Prescrição de suplementos, existe uma legislação?
- Instituto Brasileiro de Biorressonancia
- 23 de jan.
- 2 min de leitura

Sim, existe legislação sobre a prescrição de suplementos alimentares, e ela varia de acordo com o país. Em geral, as regulamentações buscam garantir a segurança dos consumidores e o uso adequado desses produtos. Aqui estão alguns pontos relevantes sobre o tema:
No Brasil
No Brasil, os suplementos alimentares são regulamentados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As principais normas incluem:
Definição de Suplementos Alimentares: A Anvisa define suplementos alimentares como produtos destinados a complementar a dieta, fornecendo nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, proteínas, entre outros, em quantidades que atendam necessidades específicas.
Legislação Principal:
RDC nº 243/2018: Estabelece o regulamento técnico para suplementos alimentares, incluindo critérios de composição, rotulagem e requisitos de segurança.
IN nº 28/2018: Determina as listas de compostos autorizados para suplementos e os limites máximos e mínimos permitidos.
Prescrição:
Somente profissionais de saúde habilitados (como médicos e nutricionistas) podem prescrever suplementos alimentares em situações específicas.
Outros profissionais, como educadores físicos, não têm permissão legal para prescrever suplementos, mas podem orientar sobre seu uso em caráter informativo.
Rotulagem e Publicidade:
Os suplementos não podem fazer alegações terapêuticas, ou seja, não podem ser promovidos como cura ou tratamento de doenças.
É obrigatório indicar claramente as quantidades de nutrientes e a recomendação de uso.
Em Outros Países
Nos EUA, por exemplo, os suplementos são regulamentados pela FDA (Food and Drug Administration) sob a Dietary Supplement Health and Education Act (DSHEA). A regulação é menos rígida do que no Brasil, mas a responsabilidade pela segurança e rotulagem correta do produto recai sobre o fabricante.
Na Europa, a regulamentação segue as diretrizes da EFSA (European Food Safety Authority), com foco na segurança e na comprovação científica das alegações feitas pelos fabricantes.
Cuidados ao Prescrever ou Indicar
Formação Profissional: Certifique-se de que está habilitado legalmente para recomendar ou prescrever suplementos.
Necessidade Real: Suplementos só devem ser indicados com base em avaliação individual, como exames laboratoriais, histórico de saúde e hábitos alimentares.
Riscos de Superdosagem: Muitos nutrientes, quando consumidos em excesso, podem ser prejudiciais à saúde.
Fontes Confiáveis: Opte por produtos de marcas reconhecidas e aprovadas pela autoridade reguladora.
Se você trabalha com saúde e bem-estar, é fundamental entender os limites da atuação profissional e seguir as normas para evitar problemas éticos e legais.
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